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 Entrevista sobre Identity

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Tamy_chan
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Entrevista sobre Identity Empty
MensagemAssunto: Entrevista sobre Identity   Entrevista sobre Identity EmptyTer Mar 16, 2010 3:59 pm

* O título do seu novo álbum é IDENTITY. Que tipo de significado você quis passar com ele?

BoA: Esse é o meu primeiro álbum original depois de lançar meu segundo best album no ano passado, e eu fiz esse trabalho para que as pessoas que vão escutá-lo conheçam mais a "BoA pessoa". Por isso, o nome que pensei pro álbum não foi nenhum outro a não ser "IDENTITY".

* Você escreveu e compôs aproximadamente metade das músicas. Você realmente pôde sentir a força de poder transmitir seus verdadeiros sentimentos, não é mesmo?

BoA: Sim, já passei por muitos estágios nesses meus dez anos de carreira, então pensei que já era hora de me ver objetivamente e pensei: "a BoA que eu somente conheço pode escrever músicas agora, sou uma cantora com uma auto-confiança maior". Então achei que agora era a hora de começar a escrever.

* Com certeza, em "Neko Love" você deixou transparecer um feeling mais confiante, ousado e obscuro.

BoA: Por exemplo, na TV, passa muito daqueles comerciais "Sだよね" (S-dayone), onde zombam de você. (risos) Então eu pensei em escrever algo naquele sentido, e acho que ficou bem ousado, não é? Achei que poderia fazer isso soar familiar para quem ouvisse... A melodia também é um pouco misteriosa, enquanto eu discutia com minha equipe como seria fazer uma música que falasse dos paparazzi, ela foi se formando, e foi bem interessante. Ao escrever, eles ficaram à minha volta, e ficavam dizendo que essa música só poderia ser escrita por quem tinha experiência com o assunto. (risos)

* Quando ouvi a música, pensei "nossa, é difícil pra eles, não é mesmo". (risos)

BoA: Mas no exterior tem muita gente que fala sobre isso, não é? Sobre os paparazzi. Artistas que falam sobre suas histórias de horror do passado. Eu não acho que isso seja um horror em si, eu consigo entender sem problemas a relação instável entre os artistas e os paparazzi. (risos) Então, eu imaginei que poderia apresentar esse assunto de uma forma interessante. Pensei se conseguiria ser persuasiva com minha música. No final, acabei escrevendo a música, e não é para as pessoas que ouvirem essa música pensarem, "BoA, o que aconteceu com você?". Como teve muita gente que achou a idéia interessante, essa música acabou se transformando num trabalho com grande estilo. Claro, tem também a parte em que ela fala das desilusões, mas a realidade não é assim tão ruim. (risos) Eu saio sozinha pra fazer compras em Shibuya, por exemplo.

* Agora fiquei um pouco aliviado. (risos) Em "This Is Who I Am", você faz referência a algumas músicas do passado. É uma canção incrível que só poderia ter sido escrita por você, certo?

BoA: Eu não nego meu passado, ao contrário, justamente por causa desse meu passado fui capaz de produzir esse álbum. Mas dessa vez eu mudei meu estilo. É um novo estágio na minha carreira, e quero andar dando um passo de cada vez. Essa música tem uma melodia bem séria e profunda, nela eu quis mostrar aos fãs que eu estou mudando e vou continuar mudando. E quando pensei "então, o que pode representar essa mudança em mim até agora?", aí VALENTI veio à tona. Eu concluí que o trecho "um corpo com um jeans apertado e rasgado" poderia representar da melhor forma a BoA de agora, seria o trecho mais impactante da canção. Aumentei em apenas uma palavra e mudei um pouco o som, o que deu uma impressão mais "ampla" da canção. Foi assim que imaginei, buscando fazê-la soar mais séria.

* Como foi escrever e compôr?

BoA: Dessa vez eu fui para o estúdio com a pessoa que faz os arranjos, lá mesmo enquanto criávamos a batida e a sintonia da música, eu fiz as letras e as composições. Dessa vez eu tive contato com a produção de quase todas as letras. Escrevi as letras, e depois de explorar alguns temas nas letras eu passava para a produção das melodias. Escrever músicas acabou se revelando um pouco difícil pra mim, já que japonês não é minha língua materna. Mas, no início, como discutimos que tipo de álbum iríamos produzir, nós já tínhamos previsto isso... e criamos um "personagem".

* Que tipo de personagem?

BoA: Acho que ao você ver as fotos da capa do CD, você já entende de cara. É a "BoA bad girl"! (risos) É uma BoA malvada mas ao mesmo tempo bem "bonitinha". Eu fico falando que eu sou "bonitinha", mas a gente não pode ficar se achando assim... (risos)

* As músicas com as participações do VERBAL e do Daichi Miura são incríveis. Você gosta de colaborações assim?

BoA: Eu acho que as colaborações adicionam cores à canção, as tornam mais diversificadas. Quando uma voz que não é a minha se adiciona à canção, eu acho que o sentimento que a música passa fica mais amplo. A música que cantei com o Daichi Miura, "Possibility", se fosse cantada por apenas uma voz, acabaria sendo uma canção sem muita emoção. Mas com a adição de vocais masculinos, ela soa bem mais imponente. Também no clipe, o fato de podermos ter nos encontrado e podermos ter dançado juntos foi uma experiência nova.

* Senti uma nova BoA nessa música, ao partir de uma atmosfera tranquila e ir gradualmente expressando um sentimento de aflição.

BoA: Ás vezes eu pensava, "será que o meu jeito de cantar passa essa sensação...?". Sem perceber, eu me dei limites. Mas, ao poder cantar de uma forma diferente junto com outra pessoa, eu percebi que também existe esse "outro eu" dentro de mim.

* Tendo participado mais ativamente da produção do álbum dessa vez, o que você sentiu que mudou?

BoA: Eu pude me expôr mais. Até agora eu sempre passei uma imagem de "garotinha bonitinha" e, de fato, uma parte de mim é assim. Mas eu gosto também de R&B e de faixas poderosas de dança. Dessa vez eu pude fazer com que esse meu lado sobresaísse, e pensei que poderia incluir vários estilos musicais diferentes. Ao poder fazer eu mesma as melodias, e do jeito que eu gosto, acho que me tornei mais madura.

* A partir de agora, você vai tentar continuar com suas atividades na América?

BoA: Sim, lá eu pude mudar meus horizontes em relação à música. Eu acho que foi um ponto de virada muito importante. Acho que eu ainda mantenho uma imagem poderosa daquela que "canta e dança" e acho que isso só aumentou com o meu primeiro álbum americano. Como desde pequena eu sempre gostei de música ocidental, a probabilidade de eu tentar carreira nos Estados Unidos foi sempre muito grande, e além disso, ter sido possível trabalhar com artistas que eu sempre admirei foi uma grande honra. Ter tido uma oportunidade tão rara, que tão poucos tem, fez com que eu crescesse, me tornasse uma adulta. Obviamente, esse álbum me permitiu refletir também.

* Acho que podemos sentir esse crescimento na faixa "my all", onde podemos sentir o gostinho da BoA honesta, transparente. Você menciona que conseguiu superar uma época difícil na sua vida.

BoA: Eu decidi que essa seria a última música do álbum. Até agora eu fiz poucas canções voltadas aos meus fãs, que falasse deles. Eu decidi que quando participasse da produção de um álbum, faria as coisas do meu jeito, como eu quisesse. Mas eu pensei, "será que os meus verdadeiros fãs vão apoiar essa BoA também?". Como eu tinha pessoas que me apóiam, eu fui capaz de fazer esse álbum. Eu fui capaz de desenhar uma nova BoA. Se você não tiver ninguém que acredita em você, é impossível dar sequer um passo pra frente, não é mesmo? Como eu tenho fãs que acreditam em mim, foi possível aceitar esse desafio e por isso peço o apoio de todos vocês mais uma vez a partir de agora. Fiquei um pouco envergonhada, mas eu queria produzir as melhores letras e composições possíveis.

* As opiniões podem diferir entre si, mas para deixar que o seu trabalho seja visto pelo mundo, é necessária muita coragem, não é?

BoA: Acho que sim. Ano que vem completo dez anos de carreira no Japão, e nesse tempo todo eu trabalhei duro, quase sem descansar, mas fiz isso porque gosto. E no exercício desse trabalho, você fica se perguntando se não vai se machucar e coisas do tipo. E também eu me sentia uma estranha, às vezes. Claro que é importante você se abrir, mas mais do que isso, antes de você tentar fazer o que você tem vontade de fazer, é importante continuar lutando e avançando. Quero que muitas pessoas ouçam o meu trabalho, no qual eu despendi muito esforço, e dessa vez eu tive a oportunidade de fazer um ótimo álbum em que cresci como artista.


créditos:BoA Brasil
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Entrevista sobre Identity Empty
MensagemAssunto: Re: Entrevista sobre Identity   Entrevista sobre Identity EmptySeg maio 17, 2010 3:14 am

amei a tradução !!
esse album é OTIMOOOOOOOOOOOOOOO * (:
brigada pela traduçãao !
HAOISHOAIHSIOAHSOIAHS'
AMEEIII <3'
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